Primeiro o cemitério da cidade,
depois o cemitério da memória
e no fim espalhado pelos gases
da cova celestial de estrelas mortas,
porque o tempo derrama sobre as coisas
alguma substância corrosiva
e tudo morre e seca feito folhas
no outono, com odor de despedida.
alguma substância corrosiva
e tudo morre e seca feito folhas
no outono, com odor de despedida.
Mas erra quem coloca uma balança
no fim da eternidade para ter
a medida da vida e sua herança,
pois as coisas são mais que seu destino
e brilha o vagalume ainda que
ao final do verão não chegue vivo.
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