Escutei os clarins do fim do mundo
E foi como fanfarra dissonante.
Os quatro cavaleiros que desceram
Pareciam ser quatro Dom Quixotes.
O céu tombou, mas foi como se fosse
Um cenário mal feito preso em cordas
Velhas demais pra suportar o peso.
Ainda peregrina o fogo eleito
Entre as pautas dum solo de fagote.
segunda-feira, 28 de março de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
baniram meus sonhos!
baniram meus sonhos!
baniram meus sonhos
da existência!
mas por quê?
por quê?
que crime cometeram?
baniram meus sonhos
da existência!
mas por quê?
por quê?
que crime cometeram?
segunda-feira, 14 de março de 2016
Entende este silêncio que nos cerca?
Entende este silêncio que nos cerca?
O linguajar austero das ausências;
O cício que tremula a reticência
Entre duas lembranças incompletas;
Aquilo que se cala na cadência
Do mundo quando as coisas ficam velhas.
Entende este silêncio que nos cerca?
Silêncio que nos cerca, de emboscada,
Como a alcateia cerca a sua caça.
O linguajar austero das ausências;
O cício que tremula a reticência
Entre duas lembranças incompletas;
Aquilo que se cala na cadência
Do mundo quando as coisas ficam velhas.
Entende este silêncio que nos cerca?
Silêncio que nos cerca, de emboscada,
Como a alcateia cerca a sua caça.
segunda-feira, 7 de março de 2016
Janela
Quando a noite é muito escura
- De faltar até a Lua -
Na janela do meu quarto
Eu me vejo emoldurado.
Mas, olhando mais atento
Minha face nesse espelho,
Eu me vejo refletido
Mais no escuro que no vidro.
- De faltar até a Lua -
Na janela do meu quarto
Eu me vejo emoldurado.
Mas, olhando mais atento
Minha face nesse espelho,
Eu me vejo refletido
Mais no escuro que no vidro.
Assinar:
Postagens (Atom)