sexta-feira, 11 de julho de 2025

da terra que parti no fim da infância

da terra que parti no fim da infância
eu carrego na palma envelhecida
um punhado luzido da memória
mas não sei mais falar a sua língua

e sinto uma distância irreparável
e uma voz sussurrando nostalgias
num canto luminoso da memória
mas não sei mais falar a sua língua 

a terra que deixei na minha infância
agora nem parece que existia
mas carrego um punhado na memória
mesmo sem mais falar a sua língua

Nenhum comentário:

Postar um comentário