segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Nenhuma interjeição é verdadeira.

Nenhuma interjeição é verdadeira.
Nenhum pranto, nem sangue (mas que drama!)
Jamais se derramou sobre o papel.
Nem mesmo é de sentir que se produzem
Os versos que despertam sentimentos.
Também não é de súbito lampejo
Que nasce qualquer coisa que se leia.

Os versos sempre são premeditados
E escritos brutalmente a sangue frio.

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